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O conceito de nómada digital tem crescido, permitindo que profissionais trabalhem remotamente de qualquer lugar. Portugal oferece um visto específico para nómadas digitais, e neste artigo, explicamos o que é necessário para obter este visto, os documentos exigidos e os benefícios que ele oferece a quem deseja viver e trabalhar no país.
Índice
O que são nómadas digitais?
Os nómadas digitais são profissionais que, por dependerem apenas de um computador e de um smartphone para realizar o seu trabalho (daí o termo “digital”), têm a liberdade de trabalhar a partir de qualquer local do mundo, sempre que a sua empresa permita tal flexibilidade. Esta autonomia geográfica é o que lhes possibilita viver e explorar diferentes lugares, tal como os nómadas, que se deslocam de um sítio para outro.
O que é preciso para ser nómada digital em Portugal?
Em 2022, Portugal criou um visto específico para nómadas digitais, destinado a cidadãos de fora da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu. Este visto, conhecido como D8, é para quem trabalha remotamente em Portugal, seja como empregado de uma empresa estrangeira ou como trabalhador independente.
O visto é válido por um ano. Após esse período, quem quiser continuar a viver em Portugal deverá pedir a residência, que pode ser renovada por até cinco anos. Para obter o visto, é necessário comprovar que se trabalha para uma empresa ou atividade fora do país.
Possibilidade de beneficiar do regime de Residência Fiscal Não Habitual;
Direito ao reagrupamento familiar, permitindo que o cônjuge, filhos e pais possam viver em Portugal;
Direito a entrar nos países da área Schengen sem necessidade de visto.
Quais são os documentos necessários?
Para solicitar o visto de nómada digital, os documentos variam conforme o tipo de trabalho. Se o trabalhador for por conta de outrem, é necessário apresentar um dos seguintes documentos:
Declaração do empregador a confirmar o vínculo laboral.
No caso de trabalhadores independentes, os documentos exigidos são:
Contrato de sociedade;
Contrato de prestação de serviços;
Proposta escrita de contrato de prestação de serviços;
Documento que comprove os serviços prestados a uma ou mais entidades;
Comprovativo de rendimentos médios mensais dos últimos três meses, com um valor mínimo correspondente a quatro vezes o salário mínimo nacional;
Comprovativo de residência fiscal.
A solicitação deve ser efetuada numa Embaixada ou Consulado português no país de residência do candidato, tendo um custo de 90 euros.
Qual o valor mínimo de rendimento para pedir o visto de nómada digital?
Para solicitar o visto de nómada digital, é necessário apresentar comprovativos dos rendimentos médios mensais obtidos nos últimos três meses, quer na atividade profissional subordinada ou independente. O valor mínimo exigido é equivalente a quatro vezes o salário mínimo nacional em Portugal, o que, em 2025, corresponde a cerca de 3.480 euros brutos. Além disso, é preciso apresentar documentos que provem a definição da residência fiscal do candidato.
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O visto de nómada digital em Portugal oferece várias vantagens para quem deseja viver e trabalhar remotamente no país. Desde benefícios fiscais e acesso a serviços essenciais até a possibilidade de trazer a família, este visto torna-se uma opção atrativa para profissionais que procuram flexibilidade e qualidade de vida.
Acesso ao Sistema Nacional de Saúde (SNS) – Permite que o nómada digital e os seus familiares usufruam de cuidados de saúde públicos em Portugal.
Acesso ao sistema de ensino público – Possibilidade de matricular filhos em escolas públicas, facilitando a integração familiar no país.
Regime de Residência Fiscal Não Habitual (RNH) – Potencialmente vantagens fiscais, como tributação reduzida ou isenção em determinados rendimentos estrangeiros, dependendo do caso.
Reagrupamento familiar – Direito a trazer cônjuge, filhos e pais para viver legalmente em Portugal, garantindo apoio familiar.
Liberdade de circulação na área Schengen – Entrada e saída de outros países Schengen sem necessidade de visto adicional, permitindo viagens de trabalho ou lazer.
Validade e renovação – O visto inicial é de 1 ano, com possibilidade de transitar para residência por até 5 anos, oferecendo estabilidade para quem pretende permanecer em Portugal.
Flexibilidade laboral – Permite trabalhar remotamente para empresas estrangeiras ou como trabalhador independente, mantendo autonomia geográfica e profissional.
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Local de solicitação – A candidatura deve ser feita numa Embaixada ou Consulado português no país de residência do candidato.
Documentação necessária – Depende do tipo de atividade:
Trabalhador por conta de outrem: contrato de trabalho, promessa de contrato ou declaração do empregador.
Trabalhador independente: contrato de prestação de serviços ou sociedade, comprovativos de rendimentos e residência fiscal.
Comprovativo de rendimento – É necessário provar rendimentos médios mensais equivalentes a quatro vezes o salário mínimo nacional (cerca de 3.480€ brutos em 2025).
Pagamento da taxa – O pedido implica o pagamento de uma taxa de 90 euros.
Validade e seguimento – O visto é inicialmente válido por 1 ano, podendo ser renovado através de pedido de residência por até 5 anos.
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O visto de nómada digital é válido inicialmente por um ano. Após este período, é necessário solicitar residência, que pode ser renovada por até cinco anos, garantindo estabilidade a longo prazo para os profissionais que pretendem permanecer em Portugal.
🎯 Posso trazer minha família comigo?
Sim, o visto permite reagrupamento familiar. Cônjuge, filhos e pais podem viver legalmente em Portugal, garantindo apoio familiar e qualidade de vida enquanto o titular do visto trabalha remotamente.
👷♂️ Como comprovar rendimentos para o visto?
É necessário apresentar comprovativos dos rendimentos médios mensais dos últimos três meses, que devem ser no mínimo quatro vezes o salário mínimo nacional (cerca de 3.480€ brutos em 2025). Este requisito aplica-se tanto a trabalhadores independentes quanto a empregados.
🙌 Onde solicitar o visto?
A solicitação deve ser efetuada numa Embaixada ou Consulado português no país de residência do candidato, sendo necessária uma taxa de 90 euros para processamento do pedido.
Sou António Pereira, especialista em ajudas financeiras, IRS e apoios sociais. Escrevo para quem precisa de orientação prática sobre benefícios e soluções económicas. Alguma dúvida podem-me perguntar diretamente em antonio.pereira@selectra.info .