👩⚕️Quais são as profissões mais procuradas em Portugal em 2025?
As mais procuradas estão nas áreas de tecnologia, saúde, energias renováveis, educação e logística.

O mercado de trabalho em Portugal está a atravessar um momento de transformação profunda. As mudanças tecnológicas, os novos modelos de trabalho e a crescente aposta na sustentabilidade estão a reformular a forma como os portugueses trabalham e as competências que as empresas procuram.Em As Tuas Ajudas, analisámos as principais tendências que estão a moldar o emprego em Portugal em 2025.
Índice
O mercado de trabalho português tem vindo a evoluir de forma significativa nos últimos anos, acompanhando tendências globais como a digitalização, a economia verde e o envelhecimento demográfico. Estas mudanças estão a criar novas oportunidades de emprego, mas também a exigir maior qualificação e adaptação por parte dos trabalhadores.
De acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de desemprego manteve-se estável em 2024. Contudo, há uma discrepância clara entre a oferta de vagas e as competências disponíveis. Enquanto profissões tradicionais perdem relevância, funções ligadas à tecnologia e à sustentabilidade estão em forte expansão.
A digitalização é um dos motores principais do novo mercado de trabalho português. As empresas procuram profissionais capazes de lidar com dados, inteligência artificial e segurança digital, refletindo uma transição acelerada para a economia digital.
Esta tendência não se limita às empresas tecnológicas. O setor público, o retalho e os serviços também estão a adotar soluções automatizadas que exigem novas competências técnicas e digitais.
As profissões mais procuradas incluem:
• Programadores e engenheiros de software
• Especialistas em dados e analistas de business intelligence
• Profissionais de marketing digital e SEO
• Gestores de produto digital e UX designers
A transição energética e ambiental está a gerar um novo segmento de mercado: os empregos verdes. Portugal tem vindo a investir em energias renováveis e na eficiência energética, criando oportunidades em áreas ligadas à engenharia, à economia circular e à gestão ambiental.
Estes empregos não só contribuem para a preservação do planeta, como também representam uma oportunidade de carreira estável, apoiada por políticas públicas e fundos europeus.
As funções com maior procura incluem:
• Técnicos de energia solar, eólica e hídrica
• Consultores de sustentabilidade
• Especialistas em gestão de resíduos
• Engenheiros de eficiência energética
Desde a pandemia, o trabalho remoto consolidou-se como uma realidade em muitos setores. As empresas portuguesas estão agora a adotar modelos híbridos, combinando dias presenciais com trabalho a partir de casa, de forma a promover a flexibilidade e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.[/disclaimer]
Esta nova forma de trabalhar trouxe benefícios claros, como maior produtividade e redução de custos para trabalhadores e empresas. Contudo, também impõe novos desafios, nomeadamente a necessidade de manter o trabalho colaborativo e garantir a proteção de dados.
Entre os desafios mais comuns destacam-se:
• Dificuldade em manter o espírito de equipa
• Necessidade de políticas de cibersegurança mais robustas
• Falta de clareza nas regras sobre despesas e horários
A requalificação profissional é hoje uma exigência e não apenas uma opção. A evolução tecnológica e a automação de tarefas estão a transformar o mercado, obrigando muitos profissionais a atualizar-se ou mudar de área.
De acordo com o IEFP, mais de metade dos trabalhadores portugueses precisarão de formação adicional até 2030. Os cursos técnicos e as certificações curtas são cada vez mais valorizados por empregadores que privilegiam competências práticas e atualizadas.
Entre os programas mais relevantes estão:
• Programa Qualifica, que permite obter certificação escolar e profissional gratuita
• Cursos curtos do IEFP em áreas digitais e linguísticas
• Ações de formação financiadas por fundos europeus
Nem todos os setores enfrentam dificuldades. Alguns continuam a crescer de forma consistente, criando novas oportunidades para quem procura estabilidade e boas condições salariais.
As áreas com maior procura resultam da combinação entre investimento público, inovação tecnológica e necessidade social. Isto significa que, além das competências digitais, há também grande valorização de profissões ligadas ao contacto humano e à prestação de serviços.
Entre os setores com mais oportunidades encontram-se:
• Saúde e cuidados a idosos
• Tecnologias de informação e comunicação
• Turismo e hotelaria sustentáveis
• Logística e comércio eletrónico
• Educação e formação profissional
A mobilidade interna é outra tendência relevante. Cidades como Braga, Coimbra, Aveiro e Évora estão a atrair novos investimentos e profissionais, aliviando a concentração populacional em Lisboa e Porto.
Esta descentralização tem vantagens para trabalhadores e empresas: reduz custos, cria oportunidades locais e promove o desenvolvimento económico regional. Muitos destes projetos contam com incentivos fiscais e apoios à mobilidade geográfica.
Apesar das oportunidades, o mercado de trabalho português continua a enfrentar desafios estruturais. Questões como salários baixos, contratos precários e falta de qualificação ainda afetam milhares de trabalhadores.
A digitalização e o envelhecimento populacional também pressionam o sistema, exigindo novas políticas públicas e estratégias empresariais. As empresas procuram trabalhadores mais qualificados, enquanto muitos profissionais ainda não têm acesso a formação adequada.
Entre os principais desafios destacam-se:
• Desigualdade salarial face à média europeia
• Falta de mão de obra qualificada em setores técnicos
• Precariedade nos contratos de curta duração
• Envelhecimento da força de trabalho
segundo o INE, cerca de 22% dos jovens trabalhadores portugueses têm contratos temporários. A formação contínua e o investimento na estabilidade contratual são essenciais para inverter esta tendência.
A inteligência artificial (IA) está a transformar rapidamente o mercado de trabalho, substituindo tarefas repetitivas e criando novas funções especializadas. Esta mudança exige profissionais capazes de compreender, aplicar e supervisionar tecnologias automatizadas.
As novas funções mais valorizadas incluem:
• Técnicos de inteligência artificial e machine learning
• Gestores de ética e proteção de dados
• Especialistas em automação de processos
• Formadores digitais e tutores online
As soft skills estão a tornar-se tão importantes quanto as competências técnicas. As empresas procuram pessoas capazes de comunicar, liderar e resolver problemas em contextos complexos e colaborativos.
Num mercado cada vez mais competitivo, saber trabalhar em equipa e adaptar-se a novas situações pode ser o fator decisivo entre candidatos com formações semelhantes. Estas capacidades também favorecem o crescimento profissional e o equilíbrio dentro das equipas.
Entre as competências mais procuradas estão:
• Comunicação eficaz
• Pensamento crítico
• Capacidade de resolução de conflitos
• Empatia e trabalho em equipa
O Governo português disponibiliza diversos programas para apoiar quem está à procura de emprego, em fase de reconversão profissional ou a iniciar um negócio próprio. Estes programas visam reduzir o desemprego e aumentar a qualificação da população ativa.
Muitos destes incentivos incluem apoios financeiros, estágios remunerados e formação certificada, permitindo aos candidatos adquirir experiência prática e aumentar as suas hipóteses de inserção no mercado.
As mais procuradas estão nas áreas de tecnologia, saúde, energias renováveis, educação e logística.
É o processo de atualizar ou mudar de área de trabalho através de cursos certificados, muitas vezes gratuitos e financiados pelo Estado.
No site do IEFP, onde são publicadas vagas com subsídios à contratação e estágios remunerados.
Sim. Programas como Trabalhar no Interior oferecem apoios financeiros e fiscais a quem se muda para regiões com menor densidade populacional.
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