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Nos últimos anos, Portugal tem enfrentado um aumento significativo das burlas online, que afetam milhares de pessoas em todo o país. Esquemas como phishing, MB Way e fraudes em compras digitais tornaram-se cada vez mais comuns e sofisticados, explorando a confiança dos utilizadores e a rápida digitalização dos serviços. Neste artigo, damos-te as tuas ajudas para reconhecer, prevenir e agir em caso de burla, protegendo os teus direitos e o teu dinheiro.
A ascensão das burlas online em Portugal
Nos últimos anos, Portugal tem assistido a um crescimento alarmante das burlas online, com destaque para os esquemas relacionados com compras virtuais, MB Way e phishing. Entre janeiro e maio de 2025, foram registadas quase 4.000 queixas só no Portal da Queixa, revelando uma tendência preocupante. A facilidade de acesso à internet e a crescente digitalização de serviços contribuíram para o aumento destas fraudes, que afetam cada vez mais cidadãos.
As redes sociais, as plataformas de venda e até os serviços de mensagens são os meios mais utilizados pelos burlões para enganar as vítimas. Os esquemas tornaram-se mais sofisticados, aproveitando-se da confiança dos utilizadores e de falhas na verificação de autenticidade online. As vítimas, muitas vezes, só percebem que foram enganadas após perderem dinheiro ou dados pessoais. Esta realidade reforça a necessidade de maior vigilância, educação digital e resposta legal eficaz.
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Tipos de burla mais frequentes
Existem vários tipos de burlas online que exploram diferentes meios de contacto para enganar as vítimas e obter informações pessoais ou bancárias de forma fraudulenta.
- Phishing: o phishing é uma técnica de burla online que utiliza e-mails falsos para enganar os utilizadores. Normalmente, estes e-mails imitam comunicações oficiais de bancos, entidades governamentais ou empresas conhecidas, e contêm links que direcionam a vítima para sites fraudulentos. Ao inserir dados como passwords ou informações bancárias nesses sites, o utilizador entrega involuntariamente as suas credenciais aos burlões, permitindo o acesso indevido a contas e serviços.
- Smishing: o smishing é uma variante do phishing que ocorre através de mensagens SMS. Os criminosos enviam mensagens que aparentam ser de instituições legítimas, como operadoras, bancos ou serviços de entrega, com pedidos urgentes de atualização de dados ou pagamento de faturas. A mensagem inclui geralmente um link para um site falso ou solicita diretamente dados pessoais. A aparência convincente da mensagem e o tom de urgência aumentam a probabilidade de a vítima cair na armadilha.
- Vishing: o vishing, por sua vez, é um tipo de burla feito através de chamadas telefónicas. Os burlões fingem ser funcionários de instituições credíveis e, com um discurso bem preparado, convencem as vítimas a partilhar dados sensíveis, como códigos de acesso, números de cartões ou informações de segurança. Muitas vezes, utilizam truques de engenharia social para criar pressão ou medo, levando o utilizador a agir sem pensar, acreditando estar a resolver um problema legítimo.
Medidas de prevenção de burlas
Para evitar cair em burlas online, é essencial conhecer e adotar boas práticas de segurança digital. Pequenos cuidados podem fazer uma grande diferença na proteção dos seus dados.
- Desconfie de mensagens urgentes ou suspeitas: burlões criam um falso sentido de urgência para pressionar decisões rápidas. Verifique sempre a origem antes de agir.
- Não clique em links desconhecidos: evite aceder a links recebidos por e-mail, SMS ou redes sociais sem confirmar a sua legitimidade. Eles podem redirecionar para sites falsos.
- Nunca forneça dados pessoais por telefone, SMS ou e-mail: bancos e entidades oficiais não pedem informações sensíveis por esses meios. Qualquer pedido deve ser validado diretamente com a instituição.
- Use autenticação em dois fatores (2FA): Esta camada extra de segurança dificulta o acesso indevido às suas contas, mesmo que os seus dados sejam comprometidos.
Atualize os seus dispositivos e softwares: sistemas desatualizados são mais vulneráveis a ataques. Mantenha o antivírus ativo e o sistema operativo atualizado.
- Informe-se sobre novos esquemas de burla: acompanhe notícias, portais de queixas e alertas oficiais. Estar informado é uma das formas mais eficazes de se proteger.
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Como Agir em Caso de Burla: Passos Imediatos e Denúncia
Ao ser vítima de uma burla, agir rapidamente é crucial para minimizar prejuízos e aumentar as hipóteses de recuperação do dinheiro ou proteção dos seus dados.
- Contactar imediatamente o banco ou instituição financeira: informe o banco sobre a operação suspeita assim que a identificar para tentar bloquear ou reverter a transação o mais rápido possível.
- Cancelar cartões comprometidos: solicite o cancelamento imediato dos cartões de débito ou crédito envolvidos para evitar novas transações fraudulentas.
- Apresentar queixa às autoridades competentes: faça uma denúncia formal à Polícia Judiciária, Guarda Nacional Republicana, Polícia de Segurança Pública ou pelo portal Sistema Queixa Eletrónica para que a burla seja investigada.
- Recolher e guardar todas as evidências da fraude: guarde e-mails, mensagens, comprovativos de transferência e qualquer comunicação relacionada para ajudar as autoridades e o banco na investigação e recuperação do dinheiro.
Como tentar reaver o seu dinheiro?
Recuperar o dinheiro perdido numa burla pode ser um processo complexo, mas agir rapidamente e seguir os passos certos aumenta significativamente as hipóteses de reembolso e proteção dos seus direitos.
- Informe o banco imediatamente sobre a transação não autorizada: quanto antes comunicar, maior a possibilidade de o banco agir para bloquear ou cancelar a transferência.
- Verifique se a operação pode ser cancelada: transferências interbancárias pendentes ainda podem ser canceladas pelo banco, mas transferências imediatas ou via MB Way dependem da autorização do destinatário para devolução.
- Exija ao banco a prova de negligência: o banco deve comprovar que o cliente agiu com negligência para recusar o reembolso. Se não provar, o consumidor tem direito a ser reembolsado.
- Solicite o reembolso formalmente: faça o pedido oficial junto do banco para que o valor seja devolvido, acompanhando o processo com documentação.
- Apresente queixa às autoridades competentes: denunciar a burla aumenta as hipóteses de investigação e recuperação do valor perdido, além de ajudar a prevenir outros casos.
- Acompanhe o processo e mantenha registos: guarde todas as comunicações, comprovativos e respostas do banco para apoiar reclamações futuras ou procedimentos legais.
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